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O Bruxo no Espelho

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Ailson Leite


Como levar tão grandiosa obra de um tão grandioso autor para os palcos? Um grande desafio! Machado de Assis um dos maiores autores da literatura universal não cabe dentro de um único palco. Ele mesmo diz: a vida é um grande palco, e a vida é uma ópera. E eu, MULATO, filho de lavadeira e pintor de paredes, deixo minha obra para os intelectuais. Sozinho, tive que mostrar o meu valor. Fora de qualquer pretensão maior, o espetáculo foi concebido para homenagear os QUATORZE ANOS DO GRUPO DE TEATRO RIA, que pesquisa Machado de Assis já há doze anos, e têm em seu repertório duas obras adaptadas para o teatro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. Além de já ter montado Quincas Borba e O Alienista. Nesta montagem, de O Bruxo no Espelho, partimos, inicialmente pela “Teoria do Medalhão” e “O Espelho” contos de Machado de Assis em que ele novamente com sua maestria, conjuga os valores do ser humano, cujos motes, segundo nossa visão, seriam à base de todo entendimento do autor com relação ao homem. O autor faz uma reflexão de seus últimos dias e revê seus personagens como numa alucinação e dá um grito para ser escutado. “Eu brasileiro, mulato, nascido no morro e filho de lavadeira...” A necessidade deixar o espetáculo mais acessível ao entendimento, fez com que incluíssemos algumas das personagens mais importantes de sua obra, tais como: Capitu e Bento Santiago de Dom Casmurro, Brás Cubas, Virgília e Quincas Borba da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, e com esses personagens à tona confrontam-se com o seu criador, Joaquim Maria Machado de Assis. As informações que transmitimos aqui tiveram como base, não só uma biografia crítica, bem como estudos, ensaios e pesquisas colhidas de estudos da própria ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.