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O Guarani

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José de Alencar


Qual o caráter que poderia haver num povo que há poucos anos se libertara do colonialismo? Como exprimir a grandeza de uma jovem nação sem tradições, amesquinhada pela escravidão, pela caça ao índio, pelo latifúndio e monocultura? Como unificar dois mundos avessos, o dos selvagens americanos e o do colonizador europeu? José de Alencar sentiu que o momento exigia um grande esforço de conciliação e síntese. Viu-se na situação de quem deveria inventar uma imensa saga brasileira, uma alma nacional redimida e promissora. Fundou, bem ou mal, uma mitologia mestiça colossal. Não é de espantar que Alencar tenha modelado um índio colossal como Peri, ou um super herói da colonização como D. Antônio de Mariz, pois uma literatura que se pretendesse nacionalmente iniciar só poderia mesmo enveredar pelo tom superlativo e apocalíptico. Desse projeto participava o desejo de construir uma base nacional e independente para as letras brasileiras. Por isso defendeu o idioma falado no Brasil. Dom Antônio da Mariz, fidalgo português, pai de Ceci, constrói uma fortaleza as margens do rio Paquequer. Peri conhece Ceci e passa a idolatrá-la, tornando-se defensor e escravo de sua senhora, salvando-a e defendendo-a de todos os perigos. Loredano, ex frade italiano, sem escrúpulos, tem um mapa de uma mina de prata e planeja destruir a fortaleza e possuir Ceci. Álvaro de Sá, fidalgo de confiança de D. Antônio também ama Ceci, mas acaba apaixonando-se por Isabel, irmã bastarda de Ceci. Dom Diogo, filho de D. Antônio, mata por descuido uma índia Aimoré. A tribo ataca a fortaleza de Paquequer. Dom Antônio explode a fortaleza. Peri salva mais uma vez Cecí e uma grande inundação deixa-os como únicos sobreviventes da região.

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